quinta-feira, 31 de março de 2011

G20 investe mais em energias renováveis

(Para ler texto com a origem deste artigo clique => Ecopolitica)

Muito interessante essa informação, que revela os volumes dos investimentos realizados em 2010 pelos vários países e regiões nas fontes alternativas, limpas e renováveis de energia.

Quais são essas fontes?

Sem dúvida, a maior fonte de energia que o mundo dispõe encontra-se no Sol! Essa estrela mais próxima de nós é uma incrível usina de energia nuclear, que nos entrega continuamente em volumes extremamente elevados. Pena que não nos damos o menor trabalho em analisar sua aplicação para o Bem!

A segunda fonte é a água e a terceira o movimento dos ares. No caso das águas ainda não aprendemos a usar a energia gerada, por exemplo, com o movimento das marés. Sequer das ondas...

As outras fontes existentes dependem também de recursos, só que são danosas ao meio ambiente e, em sua maioria, não são renováveis e limpas. Claro que, depois do filme brasileiro que concorreu ao Oscar neste ano, o Lixo é uma fonte imensa para geração de energia e melhoria do meio ambiente...

A opção de continuidade dos investimentos nessa área, independente à crise financeira, é um ótimo sinal. Renovam-se as esperanças de que teremos num prazo adequado a substituição (ou adequação) das fontes 'sujas' de energia pelas fontes renováveis e limpas.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Cada um pode fazer sua contribuição

Abra o coracao

No artigo Está Chegando a Hora do Planeta é comentado sobre a importância em fazermos pequenas ações que resultem numa maior percepção de todos. A ação que está sendo proposta é a de apagarmos as luzes entre 20,30 e 21,30 horas neste próximo sábado (26/03/2011).

Só conseguiremos fazer um Planeta melhor, preservando a vida e a beleza, se soubermos cuidar mais dele.

Vamos nos encontrar num Planeta melhor, mais feliz e com vida?

Depende de você e de mim. Depende de cada um de nós!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Pegada Hídrica? O que é isso?

Pegada Hídrica incentiva o uso responsável da água

Metodologia criada pelo Prof. Arjen Hoekstra promove uso eficiente realçando a relação entre consumo diário e seus impactos ambientais.

Com o objetivo de avançar nas estratégias de conservação e gestão da água doce, uma parceria entre WWF-Brasil, Water Footprint Network, The Nature Conservancy e USP São Carlos traz ao Brasil o criador do conceito de Pegada Hídrica, Prof. Arjen Hoekstra. Ele cumpre agenda, por meio de cursos e palestras, com o objetivo de transmitir conhecimento técnico a representantes de instituições-chave que possam unir esforços para atrair o engajamento de governos, empresas, universidades, institutos de pesquisa, ONGs, entre outros, no sentido de implementar a metodologia de gestão eficiente e sustentável da água no País.

Segundo o professor Mario Mendiondo da USP-São Carlos, “os parceiros atuam na ampliação da capacidade do Brasil a partir de três pilares: sustentabilidade, inovação e empreendedorismo”. O primeiro busca promover o uso responsável da água, trazendo benefícios sociais, econômicos e ambientais. O segundo é retratado na própria metodologia da Pegada Hídrica como uma nova ferramenta de gestão de recursos hídricos. Por fim, “será preciso empreender mecanismos para minimizar a Pegada Hídrica até um patamar aceitável”, complementa Mendiondo.

“Embora o Brasil seja o país com a maior reserva hídrica do planeta, em muitas regiões já existe conflito pelo uso da água, o que demanda uma boa governança. Além disso, o crescimento da economia brasileira deve aumentar significativamente o uso da água nas diversas atividades produtivas”, explica Samuel Barrêto, coordenador do Programa Água para a Vida do WWF-Brasil. Dessa forma, é preciso reduzir os riscos de escassez de água, promovendo o uso eficiente desse recurso natural, e até mesmo reduzir o risco de imagem negativa, que pode estar associado a uma empresa que não utiliza bem este recurso.

A Pegada Hídrica é uma ferramenta de gestão de recursos hídricos que indica o consumo de água doce com base em seus usos direto e indireto. O método permite que as iniciativas públicas e privadas, assim como a população em geral, entendam o quanto de água é necessário para a fabricação de produtos ao longo de toda a cadeia produtiva. Desta forma, os segmentos da sociedade podem quantificar a sua contribuição para os conflitos de uso da água e degradação ambiental nas bacias hidrográficas em todo o mundo.

Para Hoekstra, apesar de os governos terem papel fundamental na elaboração de leis que tornem a gestão eficiente da água uma obrigação, a população e as empresas também devem se envolver completamente. As companhias precisam entender como utilizar os recursos hídricos da melhor forma e devolvê-los limpos para a natureza. Já os consumidores devem se preocupar com a origem dos produtos que consomem e com os procedimentos adotados na produção.

A Pegada Hídrica pode ser Verde, quando a água da chuva evapora ou é incorporada em um produto durante a sua produção; Azul, que calcula as águas superficiais ou subterrâneas que evaporam ou são incorporadas em produtos, ou então devolvidas ao mar ou lançadas em outra bacia; e Cinza, que mede o volume de água necessário para diluir a poluição gerada durante o processo produtivo.

Ao analisar a Pegada Hídrica de um produto, é preciso levar em consideração as etapas do processo de fabricação e os locais por onde ele passou – desde a matéria-prima até o produto final. De acordo com o professor, “a Pegada Hídrica de uma área onde tem água em abundância é muito diferente da que está numa região mais seca”. Por isso, ele criou uma forma de distinguir estas Pegadas.

Hoekstra destaca que a média global de Pegada Hídrica de uma camisa de algodão, por exemplo, é de 2.700 litros de água (consulte as médias globais de outros produtos no quadro abaixo). Durante a produção, o algodão pode ter sido cultivado e transformado em tecido no Paquistão e em camisa na Malásia para ser vendida nos Estados Unidos. “Portanto, para calcular a Pegada Hídrica de uma camisa vamos precisar do somatório da pegada de cada etapa e isso será distribuído por vários locais do mundo.”

“Quem sabe se, no futuro, não poderemos dizer que a Pegada Hídrica não é tão alta porque foi produzida onde há abundancia de água ou onde não está poluindo. Cada vez mais os consumidores querem saber este tipo de informação”, destaca Hoekstra. “Devemos considerar quanto de poluição pode ser gerada nas águas da Ásia, por exemplo, para que o europeu possa vestir uma camisa. Com a Pegada Hídrica, fazemos uma ligação entre o consumo que acontece em um lugar e o impacto no sistema hídrico de outro lugar”.

Hoekstra explica que é possível também calcular a Pegada Hídrica de um indivíduo, de acordo com o padrão de consumo que ele segue e a oferta de produtos que ele tem. Uma pessoa que adota dieta vegetariana, por exemplo, tem uma Pegada Hídrica 30% menor do que uma não vegetariana. O brasileiro tem cerca de 5% da sua pegada em casa, com consumo de água na cozinha e no banheiro, e 95% estão relacionados com o que compra no supermercado, especialmente com produtos agrícolas. Outro dado importante é que 8% da pegada do brasileiro estão fora do País, um índice muito pequeno se comparado aos 85% da Holanda.

“Precisamos desconstruir a percepção de que a água vem apenas da torneira e que simplesmente consertar um pequeno vazamento é o bastante para assumir uma atitude sustentável”, ressalta Albano Araujo, coordenador da Estratégia de Água Doce do Programa de Conservação da Mata Atlântica e das Savanas Centrais da The Nature Conservancy.

Mesmo já sofrendo com conflitos pelo uso da água doce, a América do Sul tem a maior reserva de recursos hídricos do mundo. Por isso, há uma crescente demanda por produtos de uso intensivo de água na região. Um país como a China, que vive essencialmente de exportações, precisa transferir a pegada para outros países que têm maior oferta. “Existem países, como a Nigéria, que têm uma pegada enorme não só por falta de água, mas também por práticas pouco sustentáveis do recurso”, observa Hoekstra.

Hoekstra acredita que as empresas estão buscando entender o que podem fazer para ajudar. O comprometimento dos recursos hídricos pode afetar diretamente os negócios de uma companhia, prejudicando a reputação, a área financeira, regulatória e até mesmo a sua localização. A WFN deu um grande passo e publicou o Manual Técnico de Pegada Hídrica (disponível para download em [www.waterfootprint.org], que contém normas globais. De acordo com Hoekstra, a criação de normas globais e padrões é um ponto chave para comparar produtos e empresas.

Médias globais de Pegada Hídrica

1 taça de vinho..................................120 litros de água
1 xícara de café..................................140 litros de água
1 Kg de açúcar refinado................ 1.500 litros de água
100 gramas de chocolate.............. 2.400 litros de água
1 hambúrger....................................... 2.400 litros de água
1 camiseta de algodão.................... 2.700 litros de água
1 Kg de carne bovina...................... 15.500 litros de água

Perfil-Arjen Hoekstra é o criador do conceito de pegada hídrica e estabeleceu o campo de pesquisa interdisciplinar para avaliação da pegada hídrica, que aborda as relações entre consumo, gestão e comércio de água. Hoekstra é professor de Gestão dos Recursos Hídricos da Universidade de Twente, na Holanda, e diretor científico da Water Footprint Network. Ele é especialista em gestão integrada de recursos hídricos, gestão de bacias hidrográficas, análise política, análise de sistemas e da ciência do desenvolvimento sustentável. O professor tem mestrado em Engenharia Civil e PhD em Análise Política, ambos da Universidade Tecnológica de Delft, na Holanda. Suas publicações abrangem uma vasta gama de tópicos relacionados com a escassez de água, gestão dos riscos de inundação e do desenvolvimento sustentável e inclui 45 trabalhos em revistas científicas. Hoekstra tem três livros publicados: Perspectives on Water (Perspectivas sobre a Água, 1998), Globalization of Water (Globalização da Água, 2008) e The Water Footprint Assessment Manual (Manual Técnico da Pegada Hídrica, 2011).

Perfil-O WWF-Brasil é uma organização não-governamental brasileira dedicada à conservação da natureza com os objetivos de harmonizar a atividade humana com a conservação da biodiversidade e promover o uso racional dos recursos naturais em benefício dos cidadãos de hoje e das futuras gerações. O WWF-Brasil, criado em 1996 e sediado em Brasília, desenvolve projetos em todo o país e integra a Rede WWF, a maior rede independente de conservação da natureza, com atuação em mais de 100 países e o apoio de cerca de cinco milhões de pessoas, incluindo associados e voluntários.

A Water Footprint Network é uma fundação sem fins lucrativos sob a lei holandesa. É essencialmente uma rede internacional aberta a parceiros de diversos grupos formadores de opinião na gestão de recursos hídricos, incluindo agências governamentais, organizações não-governamentais, empresas, universidades e organizações internacionais. As organizações podem tornar-se sócias da rede, inscrevendo-se para a missão e submetendo um pedido ao Conselho.

The Nature Conservancy (TNC) é uma organização sem fins lucrativos voltada para a conservação da natureza. Criada em 1951 e presente em 34 países, já ajudou a proteger mais de 47 milhões de hectares em todo o mundo. No Brasil, a TNC atua desde a década de 80 e tornou-se uma organização brasileira em 1994. Seu principal objetivo é proteger plantas, animais e os ecossistemas naturais que representam a diversidade de vida no planeta, conservando as terras e águas de que precisam para sobreviver.

USP São Carlos- A implantação da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos ocorreu em 1948, com a criação da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC). Com um total de cinco unidades de ensino, o campus conta com uma população de 8.023 pessoas entre alunos de graduação e pós-graduação, professores e funcionários. A USP é uma universidade pública e gratuita, mantida pelo Estado de São Paulo e ligada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia. Os docentes, alunos e funcionários são reconhecidos internacionalmente pela produtividade científica.

Fonte:
http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=151018

terça-feira, 22 de março de 2011

Água

Picinguaba: praia deserta e água limpa, ainda...


Paraty: Reflexos


Pocinhos do Rio Verde: A aranha tece fios molhados


Até quando ainda será preciso lembrar que sem a água limpa não duramos nem um dia...


Até quando ela ainda vai resistir a tanto descaso?



quarta-feira, 16 de março de 2011

Encalhe de baleias: indício de catastofres naturais?



Indiano diz estar razoavelmente certo de que grandes terremotos geralmente seguem dentro de uma semana ou duas de encalhe em massa de cetáceos.

Alguns cientistas acreditam que comportamentos anormais de alguns animais podem estar ligados aos fenômenos naturais, como os terremotos e tsunami que atingiram recentemente o Japão. No entanto, como o argumento ainda possui muitos estudos científicos aprofundados muitos céticos acreditam que os eventos não passam de coincidências.

O comportamento dos mamíferos marinhos, principalmente as baleias, têm registros históricos de anormalidades que ocorreram em datas próximas a eventos sísmicos. Por isso, alguns pesquisadores acreditam que o estudo e monitoramento desses animais possa funcionar como método de prevenção.

“Apesar da grande quantidade de dados coletados nos EUA, é impossível definitivamente sugerir que os encalhes e calamidades naturais estão conectados; mamíferos marinhos encalham por diversas razões”, disse Mridula Srinivasan, bióloga marinha e pesquisadora do National EUA Oceanic and Atmospheric Administration.

Arunachalam Kumar, reitor da K S Hegde Medical Academy, em Mangalore, na costa oeste da Índia, está convencido, porém, que o encalhe de mamíferos marinhos é um prenúncio de terremotos.

Kumar previu o terremoto que resultou no tsunami em dezembro de 2004 – em um post que tinha feito no E-Grupo da Universidade de Princeton de História Natural, três semanas antes da calamidade.

Analisandoo encalhe de 90 baleias-piloto na costa da Tasmânia, em novembro 2004 Kumar escreveu no dia 29 de novembro: “Na minha observação, confirmada ao longo dos anos, suicídios em massa de cetáceos (…) estão relacionados a distúrbios no campo eletromagnético e possíveis realinhamentos das placas geo-tectônicas. Ao calibrar os epicentros contra dados de encalhes, estou razoavelmente certo de que grandes terremotos geralmente seguem dentro de uma semana ou duas de encalhe em massa de cetáceos (…) “.

Em 26 de dezembro do mesmo ano, um terremoto medindo 9,0 na escala Richter atingiu a região e provocou o tsunami que deixou 230 mil mortos em todo o Oceano Índico.

SarangKulkarni, oceanógrafo indiano está entre os céticos. “Eu não compro a teoria de que a morte das baleias são indicativos de iminente calamidades naturais, pois como muitos encalhes de baleias ocorrem sem um tremor de terra a seguir?” disse à agência Inter Press Service (IPS). No entanto, “no dia do tsunami na Ásia, os cães de rua em Port Blair nas ilhas Andaman, Índia estavam tão tímidos, submissos e assustados (…) eles me seguiram de aldeia em aldeia”, admite.

“O recente encalhe de um grupo de baleias perto da costa da Nova Zelândia em 20 de agosto prenuncia um grande terremoto em terra ou submarina dentro de duas a três semanas a contar da data do evento,” Kumar escreveu em seu blog no dia 23 de agosto, 2010. “Este fim de mês (agosto 2010) ou início do próximo mês deverá haver um terremoto ou um vulcão enorme no arquipélago da Indonésia.”

O MonteSinabung da Indonésia, um vulcão de 400 anos, previamente classificados como extinto, entrou em erupção em 29 de agosto e um terremoto de magnitude 7,1 na escala Richter atingiu a Nova Zelândia em 4 de setembro de 2010.

De acordo com o United States Geological Survey (USG), não existe um “comportamento histório natural reconstrutível” creditável em quantificar essas previsões. Em média, 1.200 a 1.600 baleias encalham na costa dos EUA sozinhas, de acordo com um estudo iniciado pelo Fish and Wildlife Service, EUA.

“O comportamento intuitivo animal precisa de mais documentação estatística”, salienta Kumar. Observações foram feitas com outros animais como elefantes, na Indonésia, e pássaros, nos Estados Unidos e Índia, que “previram” terremotos e erupções vulcânicas respectivamente.

A primeira documentação do comportamento do animal antes de terremotos foi em 373 a.C. Na ocasião, historiadores documentaram que roedores e cobras abandonaram a cidade grega de Helice dias antes de um terremoto.

Em 1975, com base no comportamento animal estranho, as autoridades chinesas evacuaram Haicheng, uma cidade de um milhão de pessoas, dias antes de um terremoto de 7,3 graus na escala Richter, diminuindo fatalidades.

Fonte: Ciclo Vivo

segunda-feira, 14 de março de 2011

Para Ajudar as Cidades do Litoral Paranaense

Morretes arte_floresta O Litoral do Paraná está com várias cidades sob as águas, desde a última semana. Abaixo está uma mensagem de um amigo disponibilizando uma forma para que as doações cheguem às pessoas que tem maior necessidade.

Se cada um fizer sua parte, solidarizando-se com as demais pessoas ao redor, passaremos a ter um mundo bem melhor.

Pessoal, sei que todos são muito ocupados, mas, a desgraça chegou forte em nossas barbas, e, o pessoal dessas localidades estão necessitando de tudo que puderem receber.

Eu, e mais um grupo de amigos jipeiros, estamos nos propondo a sermos os transportadores de tudo o que puder ser doado.

Nossa sugestão, para que vocês possam fazer a boa ação, sem perder tempo, é realizar alguma compra de cestas básicas e materiais de limpeza ou o que imaginarem para doar, e, comprar via Internet em algum supermercado e pedir para fazer a entrega. Assim, de sua mesa, sem sair de casa, vocês podem fazer esta boa ação. O débito é feito via cartão de credito, o que facilitara tudo.

Por enquanto, estou disponibilizando minha casa, na Rua Professora Maria Assumpção, 3530, Boqueirão.

E, se alguma boa alma resolver ajudar com doações, então, eu e mais os voluntários, estaremos carregando tudo em nossos veículos e levando até as comunidades carentes.

Teremos, para isso, orientação e assistência da Defesa Civil, onde temos amigos que já estão trabalhando nos locais atingidos, e, nos relatam que o povo esta necessitando de tudo. Não conseguimos imaginar o tamanho da destruição que ocorreu!

Peço que aqueles que forem realizando alguma doação, que, por favor me informem, pois, sabendo que haverão doações, já iremos preparar o carregamento e transporte.

Se alguém, dentre os que estão recebendo o e-mail, possuírem disponível um local mais central para receber as doações, então, daremos preferência a esse local. Se não, minha casa está a disposição.

Gente, vamos dar algo a esse pessoal, mas, principalmente, solidariedade e esperança!!!

Nelson Gasparotto

Gerente de Vendas Internacionais

+ 55.41.9965.1510

terça-feira, 8 de março de 2011

Sting & David Sanborn - Ain't No Sunshine When She's Gone

Nióbio. Mais uma notícia!

Darth Vader

”Darth Vader, comandando na Nova Ordem Mundial”

Quem se deu ao trabalho de buscar alguma coisa sobre o Nióbio deve ter encontrado bastante informação e estranhado sobre a ‘aparente inatividade’ do Governo.

Na realidade tudo está acontecendo de uma forma ordenada e precisa. Fica evidente a razão pelo grande interesse de alguns países em manter uma política de ‘proteção à Amazônia’, alegando questões ambientais e agindo totalmente despreocupado com a poluição que ontinuam a gerar, de forma exagerada e sem qualquer controle.

No post colocado sob o título “A quem compete a responsabilidade pelo nosso descaso?” é importante observar que ele é datado de 05 de Maio de 2003; portanto, há quase 8 anos. Na mensagem abaixo a notícia divulgada pelo Jornal Folha de São Paulo é de 28 de junho de 2005 (quase 6 anos, portanto). É impressionante a evolução que há nas várias formas de aplicação do Nióbio, e seu imenso valor para dar garantia a geração de energia mais segura, limpa e inesgotável.

Com o petróleo batendo os US$ 120,00 por barril é mais do que natural que essas questões voltem a ficar ‘aquecidas’. O que podemos fazer? Muito; se quisermos. Antes de mais nada é preciso ACORDAR!

Já fizeram um aumento fantástico do PIB com a capitalização da Petrobrás com recursos que ainda estão abaixo do pré-sal; já percebemos que há um loteamento do pré-sal para quem tiver interesse em sua exploração; e outras mágicas que apenas vemos números e comemorações faraônicas dos governantes.

Vamos começar a alimentar Senadores, Deputados, Vereadores ou quem mais a gente conseguir manter uma conversa ou um relacionamento, mesmo que virtual. Vamos pedir que analisem e investiguem; vamos pedir que impeçam o loteamento do país e de suas riquezas em nome de um enriquecimento absurdo e imoral de uma turba que veio para se instalar pelo maior número de anos possível.

E ainda acham que Kadafi, Fidel e outros da mesma laia só existem em outros países…

 

A maior aplicação do nióbio está no por vir.
Ronaldo Schlichting 05/03/2008 22:32

A maior aplicação do nióbio está no por vir, por isso, urge a transferência da maior quantidade possivel do metal, a preço de esterco, para o exterior.
O jornal Folha de S.Paulo de 28/06/05, publicou:
Delegação da Comissão Européia pode visitar o Brasil em breve para estudar alternativas de inclusão no projeto (ITER). O Brasil pode se envolver com o Projeto ITER - Reator Experimental Termonuclear Internacional. A participação brasileira seria graças à reserva de nióbio localizada em Minas Gerais... A maior do mundo, ... . O metal, um poderoso condutor, será usado para construir molas -(bobinas)- gigantes e gerar um campo magnético para conduzir o processo de fusão nuclear dentro do reator...?.
Com este magnífico feito o homem passará a dominar também o fogo termonuclear, aquele que ocorre no interior das estrelas pela fusão de átomos de hidrogênio a uma temperatura de 15 milhões de graus centígrados, gerando hélio e uma brutal quantidade de energia limpa, barata e inesgotável, pois, o trítio isótopo pesado do hidrogênio usado como combustível é abundante na face da Terra na forma de água pesada.
Assim, as usinas termonucleares limpas e muito mais seguras que as nucleares, geradoras de energia farta e barata, se multiplicarão sem restrições pelo planeta exigindo milhares de toneladas de nióbio puro para manter o fogo solar aceso.
Por isso, a partir de agora os Ministérios da Fazenda, de Minas e Energia, da Industria e Comércio e a Polícia Federal terão, por dever de oficio, que cuidar das nossa reservas de nióbio a ferro e fogo porque o preço de metal, num futuro próximo, deverá ir ao espaço na bolsa de metais de Londres.

Enviado pelo GR7

segunda-feira, 7 de março de 2011

A quem compete a responsabilidade pelo nosso descaso?

Em março de 2009 postei o seguinte: ATIVOS REAIS, NIÓBIO, PLASMA, FUSÃO NUCLEAR, ENERGIA E... RORAIMA

Passados justos 24 meses volto com o mesmo assunto. Agora com uma correspondência feita pelo militar Roberto Gama e Silva, abaixo transcrita.

Entendo ser totalmente desnecessário tecer outros comentários sobre a realidade que “salta aos olhos” de qualquer um. Mesmo àqueles que continuam crentes, como a outrora “Velhinha de Taubaté”. Só peço que tenham um mínimo de paciência, leiam e – se possível – emitam sua opinião.

De: ROBERTO GAMA e SILVA
Contra-Almirante Reformado

Prezados compatriotas

Com o patriotico objetivo de ajudar a Presidência da República resolver a gravíssima situação fiscal/orçamentária/financeira do Estado e que compromete perigosamente a sua estabilidade social e a sua segurança interna e externa, pedimos um mísero Real a cada cidadão brasileiro para financiar uma campanha cívica a fim de demonstrar ao Congresso Nacional que ao invés de se criar uma nova CPMF e mais impostos como quer agora o Ministério da Fazenda, o nióbio e todos os outros metáis raros produzidos pelo Brasil se explorados, comercializados e taxados corretamente gerariam recursos mais do que suficientes para financiar e sustentar:

1) A Saúde.

2) A Previdência Social.

3) A compra dos caças.

4) O projeto do submarino nuclear.

5) O reequipamento do Exercito Brasileiro.

6) O Programa Espacial Próprio Brasileiro.

7) A Educação.

8) A infraestrutura.

9) E tudo o mais que fosse necessário.

10) Com a redução dos impostos e taxas de juros.

Como?

Enviando à direção dos principais jornais do pais a quantia de R$ 1,00 para que os mesmos se dignem a colocar o tema "NIÓBIO PARA O BEM DO BRASIL" nas primeiras páginas de seus periódicos, pois, só assim os Srs. Parlamentares criariam coragem para redigir e votar a " LEI DO NIÓBIO E METÁIS RAROS" que regulamentaria a exploração, fiscalização, comercialização, preços, impostos e a segurança das reservas estratégicas brasileiras.

    O NIÓBIO E A "OPEN"

O nióbio (Nb), elemento metálico de filiação magmática, é uma das substâncias de mais baixa concentração na crosta terrestre, pois aparece apenas na proporção de 24 partes por milhão.

Seu número atômico é 41, traduzindo o total de elétrons que orbitam em torno do núcleo, sendo a massa atômica igual a 92.

Aparece, normalmente, em associação com o tântalo (Ta), eis que ambos exibem propriedades químicas bem semelhantes, devido ao fato de terem os respectivos raios iônicos muito próximos (RNb5+= 0,69 angstron e RTa5+= 0,68 angstron), também pela afinidade com o oxigênio (aparecem sempre como óxidos) e, ainda, por se concentrarem em depósitos vulcogênicos ou plutogênicos alcalino-carbonatíticos.

Há dois minérios tradicionais, tanto para o nióbio, quanto para o tântalo.

O primeiro deles é a "columbita" ou "niobita", de fórmula geral (Fe,Mn) ( Nb,Ta)2 O6 .

A distinção básica entre as variedades ricas em nióbio, daquelas ricas em tântalo, é a densidade. A columbita apresenta uma densidade igual a 5,2, ao passo que a tantalita atinge o valor de 7,95.

Ambos são minérios pesados, duros, praticamente inalteráveis e explorados em aluviões.

O outro minério de nióbio é o "pirocloro", que também aparece junto com a "microlita", minério de tântalo.

A fórmula geral dos dois minérios pode ser expressa como: A2B2O6 (O,OH,F).

No caso, o termo A poderá ser o sódio (Na), o cálcio (Ca), o bário (Ba), o bismuto (Bi), o urânio (U), o tório (Th), o zircônio (Zr), o chumbo (Pb), o antimônio (Sb), o ítrio (Y) e os demais elementos metálicos da série dos lantanídeos, conhecidos como "terras raras" (TR).

O termo B, por seu turno, poderá ser o nióbio ou o tântalo, podendo incluir, também, o titânio (Ti) e o ferro (Fe3+ ).

Na sua manifestação menos complexa o pirocloro tem a densidade igual a 4,2 e identifica-se pela fórmula NaCaNb2O6(F,OH).

Note-se, por importante, que tanto o pirocloro quanto a microlita podem conter quantidades apreciáveis de minérios de titânio (ilmenita-FeTi O3 e rutilo-Ti O2), de urânio (uraninita - UO2 e, ainda, o cátion U4+ combinado com o anion Nb ou Ta), de tório (uma série de minérios complexos como a betafita, a somarskita, a fergunsonita e a euxenita), além das terras raras.

O nióbio, enfim, é um dos chamados "metais novos", no sentido de que teve a sua utilização realçada pelas tecnologias de ponta surgidas nos últimos anos.

A grosso modo, oitenta por cento da produção do nióbio destina-se ao preparo de ligas ferro-nióbio, dotadas de elevados índices de elasticidade e alta resistência a choques, como devem ser os materiais usados em pontes, dutos, locomotivas, etc. Em função das propriedades refratárias e da resistência à corrosão, o nióbio é ainda solicitado para o preparo de superligas, à base de níquel (Ni ) e, algumas vezes, de cobalto (Co), usadas na indústria aeroespacial (turbinas a gás, canalizações etc.), bem como na construção de reatores nucleares e respectivos aparelhos de troca de calor. O nióbio ainda entra na composição das ligas supracondutoras de eletricidade e, mais recentemente, no processo de produção de lentes óticas.

A despeito do baixo índice de concentração na camada externa do planeta, por mais uma generosidade do Criador em relação ao Brasil, quase todo o nióbio existente acha-se armazenado no subsolo pátrio.

Das reservas mundiais, medidas e indicadas, que totalizam 5,7 milhões de toneladas de óxido de nióbio contido, 5,2 milhões concentram-se no território brasileiro.

Os primeiros depósitos nacionais foram detectados em Araxá (MG), Catalão (GO) e Ouvidor (GO).

O "Complexo de Araxá", a maior reserva de nióbio, medida e indicada do planeta, foi avaliado em 1982 como um jazimento de 462 milhões de toneladas de pirocloro, com teor médio de 2,5% de óxido de nióbio (Nb2O5). Além do mineral principal, portava ele, na ocasião, 560 milhões de toneladas de fosfato, com teor de 11,8% de pentóxido de fósforo (P2O5), e 800 mil toneladas de terras raras, com 13,5% de óxidos dos elementos metálicos denominados terras raras (fórmula geral: O3TR2).

Em Goiás, os depósitos de Catalão/Ouvidor apresentavam-se, na mesma época, mais modestos em nióbio, com 35 milhões de toneladas de pirocloro, a 1,2% de óxido de nióbio, todavia mais diversificados, pois continham 79 milhões de toneladas de terras raras, a 2% de óxidos de terras raras, 200 milhões de toneladas de anatásio, a 10% de óxido de titânio, 120 milhões de toneladas de fosfatos, a 10% de pentóxido de fósforo e, ainda, 6 milhões de toneladas de vermiculita, a 14%.

Bem mais tarde, na mina de Pitinga, localizada no município de Presidente Figueiredo (AM), onde se achou a maior concentração de estanho (cassiterita) do planeta, foi medida uma reserva de 170 mil toneladas de columbita, portando 351 toneladas de nióbio metálico.

Note-se, todavia, que a dupla columbita-tantalita desponta em numerosas áreas do pré-cambriano amazônico, sempre em aluviões, das quais as mais conhecidas, pela freqüência de garimpeiros, são as do rio Cupixi (Amapá), do Carecuru (afluente do Jarí, Pará), do Uraricoera e do Mucajai, ambos em Roraima. Tanto as reservas, quanto a produção, nesses garimpos, são incógnitas que precisam ser reveladas.

Segundo os últimos dados do "Sumário Mineral", edição 2002, publicação oficial do "Departamento Nacional de Produção Mineral", o Brasil detém hoje, 91,1% das reservas mundiais de nióbio, reservas essas medidas e indicadas, como já se mencionou anteriormente.

Seguem-se, na lista de países com reservas expressivas, o Canadá, com 7% do total, a Nigéria, com 1,6%, e a Austrália, com 0,3%. O total mundial foi considerado igual a 5,706 milhões de toneladas de óxido de nióbio contido nos minérios.

As reservas oficiais brasileiras, segundo a mesma publicação, distribuem-se entre Minas Gerais (Araxá), com 96,3%, Goiás (Catalão e Ouvidor), com 1,0%, e Amazonas (Presidente Figueiredo), com 2,7%.

As minas de Araxá, Catalão e Ouvidor (minas são jazidas em fase de lavra) são exploradas a céu aberto, por serem depósitos de caráter secundário ou residual, resultantes que são da concentração do minério principal em decorrência da lixiviação das rochas matrizes, pelos agentes intempéricos. A columbita da mina de Pitinga também pode ser explorada a céu aberto. O mesmo não acontece com a mina de Saint Honoré, no Canadá, que por ser um depósito primário, exige para a lavra, o concurso de elevadores, que chegam à profundidade de 400 metros. A mina de Saint Honoré pertence à empresa "Cambior", de capital totalmente canadense.

As minas de Araxá têm a titularidade dividida entre a "Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração - CBMM" e a "Companhia de Mineração de Minas Gerais - COMIG", esta última estatal. As duas empresas, todavia, criaram uma terceira empresa, a "Companhia Mineradora de Pirocloro da Araxá - COMIPA", para lavrar, com exclusividade, os minérios de nióbio existentes no município de Araxá, que são destinados ao estabelecimento metalúrgico da primeira empresa.

A "CBMM" tem o capital dividido entre o "Grupo Moreira Sales" e a "Molybdenium Corporation - Molycorp", subsidiária da "Union Oil", por seu turno empresa do grupo "Occidental Petroleum - Oxxi", muito embora seja fácil deduzir a prevalência do grupo alienígena, pelo histórico do banqueiro Walther Moreira Sales, tradicional "homem de palha" de capitalistas estrangeiros, inclusive de Nelson Aldridge Rockefeller, que tanto se intrometeu na política do Brasil.

As minas de Catalão e Ouvidor são exploradas pela "Anglo American of South Africa", estrangeira cem por cento.

Destarte, das três áreas onde se lavra o nióbio, apenas uma, a do Amazonas, está sob controle de empresa nacional. A exploração da columbita da mina de Pitinga, no município de Presidente Figueiredo (AM) está a cargo da "Mineração Taboca", empresa do "Grupo Paranapanema'.

Há, no entanto, um outro jazimento de nióbio, de suma importância, descoberto pelos geólogos do "RADAMBRASIL", no início da década de 70, e posteriormente submetido à pesquisa básica pela "Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM", empresa pública subordinada ao "Ministério de Minas e Energia", que mantém, até hoje, os direitos minerários do ambiente geológico em pauta.

Trata-se do "Carbonatito dos Seis Lagos", chaminé vulcânica localizada a 64 quilômetros a nordeste de São Gabriel da Cachoeira, antiga Vaupés, no alto rio Negro, Amazonas.

Em meio às rochas do "Complexo Guianense" destacam-se, na superfície pediplanada, três estruturas de forma aproximadamente circular, situadas nas proximidades do igarapé Iazinho, afluente do rio Cauaburi. A maior delas, denominada "Seis Lagos", eleva-se a uns 300 metros, exibindo um diâmetro da ordem de 6 quilômetros. As outras duas, situadas ao norte da primeira e dela separadas por distancia pouco superior a 1 quilômetro, medem respectivamente 750 metros e 500 metros de diâmetro.

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Carbonatito dos Seis Lagos. As três estruturas circulares destacadas na superfície pediplanada.

O interesse inicial pelas três estruturas circulares surgiu devido às anomalias radioativas, de fortíssima intensidade, detectadas logo no início do reconhecimento, ocasião em que chegaram a atingir 15.000 cps, limite máximo do cintilômetro em uso (SPP-ZNF). Trabalhos posteriores demonstraram que tais anomalias ultrapassavam a casa dos 35.000 cps, enquanto a média regional era da ordem de 1.300 cps. O emprego de um gama-espectômetro DI-SA-400A permitiu que se concluísse que as anomalias eram causadas pela presença dominante do tório (Th), uma vez que as medições da relação tório-urânio mostraram-se sempre superiores a 4:1.

As pesquisas da "CPRM", outrossim, foram suficientes para revelar que a combinação perfeita do clima, das rochas matrizes e da topografia geraram um depósito excepcional de minérios, notadamente de nióbio, de titânio e de substâncias metálicas do grupo dos lantanídeos (terras raras). Um intenso processo de lixiviação ocorreu nas chaminés, causando um enriquecimento notável das três substâncias citadas, até uma profundidade de 250 metros, a partir dos topos das elevações.

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Morro dos Seis Lagos. Um dos lagos, de água preta.

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Morro dos Seis Lagos. Um dos lagos, de cor castanho-claro, devido aos afloramentos de canga ferruginosa.

Infelizmente, as pesquisas no "Carbonatito dos Seis Lagos" só chegaram a medir 38,4 milhões de toneladas de minério de nióbio, com 2,85 de óxido de nióbio contido. Todavia, os responsáveis pela pesquisa concluíram que o depósito indicava mais 200,6 milhões de toneladas de minérios, a 2,40% de óxido de nióbio, e permitia inferir outros 2,66 bilhões de toneladas, a 2,84% de óxido de nióbio.

Considerando-se válidas as estimativas da "CPRM", o Brasil seria o dono de um superdepósito de nióbio, com 2,9 bilhões de toneladas de minérios, a 2,81% de óxido de nióbio, o que representaria 81,4 milhões de toneladas de óxido de nióbio contido, nada menos do que 14 vezes as atuais reservas existentes no planeta Terra, incluindo aquelas já conhecidas no subsolo do país.

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Os minérios de nióbio acumulados no "Carbonatito dos Seis Lagos", somados às reservas medidas e indicadas de Goiás, Minas Gerais e do próprio estado do Amazonas, passariam a representar 99,4% das reservas mundiais.

O nióbio, portanto, é um minério essencialmente nacional, essencialmente brasileiro!

Importante assinalar que as mineralizações de nióbio no "Complexo Carbonatítico dos Seis Lagos" são absolutamente incomuns. Lá não está presente o pirocloro, decomposto no intenso processo de lixiviação, mas prevalece uma combinação do óxido de nióbio com o rutilo (óxido de titânio, TiO2 ) e com os metais denominados "terras raras", notadamente o ítrio (Y) e o cério (Ce). Além disso, o óxido de nióbio ainda aparece na estrutura da hematita ( Fe2O3) e da goethita ( FeO OH) presentes no ambiente geológico.

Note-se que a associação com o rutilo pode resultar em reservas de óxido de titânio tão expressivas quanto às de nióbio, o que poderá tornar a exploração do depósito muito mais atraente. Ademais, avaliações técnicas já confirmaram que o aproveitamento dos minérios dos "Seis Lagos" é perfeitamente viável.

Afora essa incomparável riqueza, o "Carbonatito dos Seis Lagos" ainda contém a fluorita (CaF2), a apatita [Ca5(PO4)3Cl ou Ca5(PO4)3F], a barita (BaSO4), óxidos e carbonatos de ferro e minerais radioativos, principalmente o tório. Também digno de registro é o fato de que ocorrências de manganês, a noroeste e a nordeste da borda do morro dos "Seis Lagos", permitiram à "CPRM" inferir um volume de 480 mil toneladas de minérios de manganês, a 27% Mn. Os minérios encontrados foram o psilomelano (mMnO.MnO2.nH2O) e a pirolusita (MnO2, quadrático). Nos aluviões dos igarapés que drenam os Carbonatitos é certa a presença de tantalita, columbita, ilmenita, rutilo, wolframita e, possivelmente, diamantes.

A despeito de toda essa fartura de minerais, desde o segundo semestre de 1997 a "Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM" vem demonstrando a intenção de leiloar esse ambiente geológico pelo preço vil de 600 mil reais! No final de agosto de 97, por exemplo, o então Presidente da empresa pública anunciou a medida, com o devido alarde, não sem antes proclamar que o fazia por não ser "xenófobo", nem tampouco "militarista". Faltou, apenas, definir-se como "vendilhão da pátria"!

Na ocasião, tive a oportunidade de fulminar a argumentação do "mundano" com uma seqüência de três artigos publicados nos dias 1º, 2 e 3 de setembro, no jornal "Tribuna da Imprensa", sob o título "A Internacionalização da Amazônia". O processo de licitação foi, provisoriamente, suspenso.

Há pouco, no apagar das luzes do governo neoliberal passado, a "C-PRM" voltou à carga, oferecendo a área pelos mesmos 600 mil reais!

Por trás dessa decisão antinacional, parece óbvio que paira o interesse do "Grupo Moreira Sales", na ânsia de adquirir os direitos minerários sobre a provável maior jazida de nióbio do planeta, apenas para "sentar-se em cima" da mesma, uma vez que as minas de Araxá, exploradas pela CBMM, sozinhas, têm capacidade para sustentar o atual consumo mundial pelo prazo de 270 anos.

A operação criminosa só não foi consumada, ao que tudo indica, devido ao fato da área em questão achar-se encravada numa dessas reservas fantásticas, separadas para que os silvícolas flanem livremente pela Amazônia brasileira.

Por sinal, esta ocorrência, embora tenha revertido agora em favor do país, demonstra claramente o empirismo, amadorismo e emotividade que imperam no equacionamento dos problemas relacionados com os habitantes primitivos da região. Se a racionalidade e o pragmatismo imperassem na demarcação das reservas para os silvícolas, o "Carbonatito dos Seis Lagos" jamais seria incluído numa delas, tanto pelo fato de não existirem aldeamentos nas suas vizinhanças, quanto pelo valor dos minerais que ele encerra, já conhecido antes da fixação dos limites da reserva. Está faltando competência na condução dos problemas ligados aos brasileiros mais primitivos!

Aliás, é, no mínimo estranho, que a "CPRM" esteja tão apressada em alienar as jazidas dos "Seis Lagos", mesmo tendo consciência das gritantes anomalias radioativas detectadas logo no início das pesquisas. Será que o último governo neoliberal, na calada da noite, revogou os dispositivos legais que vedavam aos particulares a exploração de minerais radioativos?

Esperava-se que a nova equipe governamental, recém-empossada, desse um basta na alienação graciosa dos bens que pertencem a todos os brasileiros.

Preocupação extraordinária, entretanto, aflorou às mentes dos patriotas, segmento maior da população, ao tomarem eles conhecimento de que o novo Chefe do Poder Executivo, antes da posse, passara um fim de semana exatamente na casa de hóspedes da "CBMM", em Araxá, empresa que está "de olho grande" nos "Seis Lagos" e que, talvez, por esse motivo, se tenha prontificado a financiar projetos do "Instituto da Cidadania" e do "Programa Fome Zero". As notícias dessa hospedagem apareceram na edição de 5 de novembro de 2002, do prestigioso jornal "Folha de São Paulo".

Afinal, os verdadeiros nacionalistas, isto é, aqueles que não são destros, nem tampouco sinistros, mas apenas brasileiros, já estão integrados no projeto "Tolerância Zero", cujo propósito é o de combater, com todos os meios disponíveis, a desnacionalização do nosso Brasil.

Por isso a preocupação de evitar que o nióbio, minério brasileiro, caia todo nas mãos de grupos estrangeiros, a exemplo do que vem acontecendo com a economia nacional!

Ora, se a disputa pela maior reserva de nióbio da Terra tem como objetivo estabelecer uma "reserva estratégica" para uma empresa vinculada a estrangeiros, que pretende, com tal aquisição, dominar o mercado mundial às custas e à revelia do povo brasileiro, por que então não transformar a área em "Reserva Nacional de nióbio e associados", como previsto no "Código de Mineração" em vigor?

Caso fosse adotado esse caminho, estritamente nacionalista, a própria "CPRM" poderia ser designada para controlar a nova "Reserva Nacional", inclusive com o encargo de concluir o trabalho de pesquisa e, também, de opinar a respeito da oportunidade do aproveitamento dos minérios concentrados no "Carbonatito dos Seios Lagos".

No futuro, quando chegada a hora, então tais jazidas poderiam ser transferidas para grupos privados, todavia nacionais de fato.

Em simultaneidade com tal medida, um governo realmente atento aos interesses nacionais, cuidaria de promover a criação da "Organização dos Produtores e Exportadores de Nióbio - OPEN", nos moldes da "OPEP", a fim de retirar da "London Metal Exchange - LME" o privilégio descabido de determinar os preços de comercialização de todos os produtos que contenham o nióbio. Evidente que as posições do Brasil, no novo organismo, seriam preenchidas com agentes governamentais que, não só batalhariam para elevar os preços dos produtos que contém o nióbio, mas, ainda, fixariam as quotas desses materiais destinadas à exportação.

É, realmente, inaceitável que o Brasil se submeta à situação de vassalagem, quando dispõe, em seu próprio território, de mais de 99% das reservas mundiais do mineral em pauta.

Uma atitude corajosa, como a que se está propondo, poderá abrir caminho para uma valorização de todos os minerais que, à exceção dos hidro-carbonetos, depois da criação da "OPEP", são depreciados pelos principais compradores, os países ricos. O valor dos minerais não energéticos, incluindo as substâncias metálicas e não metálicas, em estado bruto, representa apenas 0,7% do "Produto Mundial Bruto", enquanto que os produtos finais, deles derivados, valem cerca de 40% do mesmo indicador.

Há, ainda, dois outros pontos a esclarecer, o primeiro relativo ao valor das jazidas do "Carbonatito dos Seis Lagos" e o segundo a respeito do descaminho de minérios de nióbio.

Circula por aí versão segundo a qual só as jazidas de nióbio dos "Seis Lagos" valem em torno de 1 trilhão de dólares. Difícil descobrir como se pode chegar a tal número, uma vez que a CPRM estima que o "Carbonatito dos Seis Lagos" contenha 81,4 X 106 toneladas de óxido de nióbio, cuja cotação média, em 2001, foi igual a US$15,448. O resultado da multiplicação, como é fácil verificar, é igual a US$ 1.257.467.2 00, número quase mil vezes menor do que o propalado valor.

Todavia, o valor de uma jazida, para alienação, não se calcula por uma simples operação aritmética, por vários motivos.

O primeiro deles é o investimento necessário para transformar a jazida em mina.

O segundo é outro investimento, exigido para montar a usina de beneficiamento dos minérios.

A seguir, há que se levar em conta um determinado prazo para o retorno do capital investido. Ora, sendo o nióbio um metal de liga, seu emprego é deveras limitado, em termos volumétricos. O consumo mundial, em 2002, atingiu o montante de 44.302 toneladas de óxido de nióbio contido nos minérios, tendo sido de 3.000 toneladas/ano a média de crescimento do consumo nos últimos 10 anos. A estimativa para os "Seis Lagos", como já foi visto, é de uma reserva de 81,4 milhões de toneladas de óxido de nióbio contido nos minérios, quantidade essa suficiente para sustentar o atual consumo mundial por 1.837 anos.

Nenhuma empresa estará disposta a bancar um retorno do capital investido em 1.837 anos.

Detalhe importante: o preço justo, para a alienação dos "Seis Lagos" só poderá ser estabelecido depois da conclusão da pesquisa, uma vez que há grande possibilidade de aproveitamento do rutilo, minério de titânio, e de outros minérios disponíveis na chaminé vulcânica, inclusive os radioativos, tório e urânio.

Por todas as razões expostas, chega a ser grotesco o preço estipulado pela CPRM, para transferências dos direitos minerários da área.

Num outro devaneio aritmético, fez-se uma mistura de dados e valores absolutamente irreais. O Brasil não é o único produtor de nióbio, como afirma o trabalho que sugeriu um valor estratosférico para os depósitos minerais dos "Seis Lagos". O Canadá, a Nigéria e a Austrália também o são, embora em escala modesta. A seguir, o mundo já consome hoje mais de 40.000 toneladas de óxido de nióbio contido, e não 37.000 toneladas de minério, como consta do mesmo trabalho. Finalmente, as exportações do Brasil, e as dos outros produtores, são restritas a dois produtos: óxido de nióbio e liga ferro-nióbio. As cotações respectivas, no ano de 2001, foram US$15,488 e US$13,197, a tonelada.

Tudo indica que toda a confusão aritmética tenha sido causada pela falta de diferenciação entre "minério", "metal contido" e "substância contida". Minério é a substância natural acumulada nas jazidas, que além do mineral principal, ainda contém outras substâncias não desejadas, inclusive impurezas. A substância contida, no caso o óxido de nióbio, é produto que se obtém depois do primeiro processo de beneficiamento.Em outro estágio de beneficiamento, caso necessário, obter-se-á o metal puro. Cada um tem o seu próprio valor de comercialização, sendo o preço mais baixo o do concentrado de minério e o mais elevado o do metal.

Com relação ao descaminho (e não contrabando, que é a introdução ilegal de bens no interior do país) dos minérios de nióbio poder-se-ia compor um outro trabalho só para levantar todas as possibilidades.

Entre 1977 e 1984, enquanto servia na minha região de origem, acompanhei atentamente essas atividades ilegais, mantendo o Poder Executivo bem informado sobre o assunto.

No período, ao mesmo tempo em que os órgãos oficiais informavam uma produção de ouro compreendida entre 30 e 40 toneladas anuais, avaliou-se, com pequena margem de erro, em 1.250 toneladas a quantidade de ouro descaminhada no período de oito anos que, aos preços praticados na época, teriam carreado para o país uns 20 bilhões de dólares.

Ao mesmo tempo, foi emitido um alerta para o fato do mercado mundial de pedras coradas apresentar um movimento anual de 4 bilhões de dólares. Como era fato conhecido, no mundo inteiro, que 60% das gemas coloridas comercializadas no planeta provinham do Brasil, lógico seria que as exportações oficiais do país superassem, no mínimo, a casa de 1 bilhão de dólares. Isso, depois de efetuar um substancial desconto referente à lapidação do material bruto. No entanto, na ocasião, não chegavam a ultrapassar 100 mil dólares!

Embutidas no "pacote do descaminho" figuravam, com certeza, a columbita e a tantalita, tal a abundância dos dois minérios nas áreas cratônicas da Amazônia brasileira.

O descaminho, na época, era tão "risonho e franco" que o "Grupo Ludwig", do Projeto Jarí, chegou a desviar do país, entre 67 e 80, mais de 1,2 bilhão de dólares, em madeiras serradas e em toras, segundo inventário feito por técnicos do "GEBAM" e de acordo com informações colhidas junto aos práticos do rio Jarí, que conduziam os navios do próprio Ludwig, desde Monte Dourado até a confluência com o rio Amazonas. Note-se que o armador norte-americano mantinha bons contatos com altas autoridades governamentais, além de ter dado emprego a outras.

O conhecimento dessas irregularidades obrigou-me a elaborar diversos trabalhos, todos submetidos ao Poder Executivo, propondo medidas para saná-las.

A principal sugestão encaminhada, vale relembrar, foi aquela de revigorar a velha estratégia portuguesa aplicada à Amazônia, de tamponamento das vias de acesso à região. Enfatizou-se, então, o "buraco" existente no espaço aéreo, por onde se escoavam os bens mais preciosos, e outros locais de "vazamentos" representados pelas passagens sensíveis existentes nos rios da região, com destaque para a verdadeira foz do rio Amazonas, então denominada "braço norte do rio", e para o rio Içá, por onde transitavam livremente embarcações colombianas.

Vinte anos já decorridos e a situação continua a mesma!

Urge, portanto, que se acelerem as providências para impedir que os argumentos lançados por antigo responsável pela "CPRM", "antimilitarismo" e "anti-xenofobismo", sejam novamente usados para que se entregue, de mão beijada, os bens preciosos que o Criador resolveu colocar à disposição dos brasileiros, não para serem repassados aos estrangeiros, mas para que com eles seja edificado um país próspero e feliz, povoado por raça cósmica, modelo de civilização fraterna!

ROBERTO GAMA e SILVA
Contra-Almirante Reformado
Presidente do "Partido Nacionalista Democrático-PND"
Rio de Janeiro, em 5 de maio de 2003 - Aniversário da promulgação do Alvará que "manda estabelecer a Real Academia de Guardas-Marinha no Convento de São Bento" (1808).

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