terça-feira, 30 de abril de 2013

Conheça a história da incrível cidade comestível

Nas cidades menores, onde é mantida a dimensão da escala humana, as pessoas são naturalmente colaborativas, em minha opinião.

Este artigo apresenta uma situação fantástica numa pequena comunidade inglesa... Eles conseguem produzir alimento orgânico, de baixíssimo custo e enorme proveito.

Quem sabe a enorme crise pela qual estamos passando nas cidades possa promover algum tipo de atividade colaborativo?

Leia a matéria e veja como é extremamente simples e prático. Todos podemos fazer alguma coisa, quando nos transformamos em pessoas colaborativas.


Cidade inglesa é tomada por hortas que oferecem alimentos gratuitos a seus moradores

horta todmorden
Todmorden, a cidade que virou uma imensa horta coletiva (Divulgação)
Todmorden é uma pequena cidade da Inglaterra, na qual seus 17 mil habitantes podem se alimentar de graça. Como? Há cinco anos nasceu o projeto The Incredible Edible Todmorden (A incrivelmente comestível Todmorden), que consiste no cultivo de hortas coletivas em espaços públicos da cidade. Todo alimento cultivado nestes locais está disponível para qualquer morador consumir. E de graça.
São mais de 40 cantos comestíveis espalhados por Todmorden: desde banheiras nas ruas até o quintal da delegacia da cidade, passando por jardins de centros de saúde e do cemitério local. A ideia é incentivar que toda comunidade cultive seus próprios alimentos e pense melhor sobre os recursos que consome.
Demorou dois anos para que a ideia de colher uma fruta, verdura ou hortaliça plantada por outra pessoa fosse aceita pela população. Na primeira reunião eram apenas seis pessoas. Hoje, o conceito já é aceito por grande parte dos moradores de Todmorden e inclusive é trabalhado na escola local. Tal prática ainda trouxe o benefício de estreitar a relação entre vizinhos. Bacana, não é?
“Não fazemos isso porque estamos entediados, mas porque queremos dar início a uma revolução”, diz Pam Warhurst, cofundadora do projeto, durante sua palestra no TEDSalon, em Londres. “As pessoas querem ações positivas nas quais possam se engajar e, bem no fundo, sabem que chegou a hora de assumir responsabilidades e investir em mais gentileza com o outro e com o meio ambiente”.
Claro que transformar todo espaço público de uma cidade em hortas comunitárias não é tarefa fácil. Mas com empenho e mobilização de vizinhos é perfeitamente possível começar a cultivar em seu bairro!

terça-feira, 23 de abril de 2013

Homenagem que não deve ficar esquecida...



Lendo o texto sobre a opinião do secretário-geral do ONU sobre a Terra uma série de pensamentos me passam pela cabeça...

Será que se espera alguma ação efetiva das pessoas com esse tipo de discurso? Ou a grande maioria das pessoas continua tão habituada ao terrorismo que mais uma não os irá fazer mudar em nada seus comportamentos?

Estamos acomodados; e 'viciados' pela expectativa de que, no final, 'tudo dará certo...' (menos, claro, àqueles que morrerem ao longo do percurso)

Há uma grande necessidade de mudança no padrão mental vigente na grande maioria dos co-habitantes deste planetinha azul...

Como quebrar o paradigma de 'crescimento constante' incutido na mente muitos anos antes de nosso nascimento?

Enquanto acreditarmos que temos algum valor apenas pelo que conseguimos consumir, mesmo que desnecessário, nada mudará.

Também deveria ser modificado o sistema que privilegia o caos, as más notícias, o terrorismo permanente, enfim...

A solução começa pelo conhecimento de que precisamos de muito pouco para a Vida. Uma atitude positiva, colaborativa, que partilhe os recursos que dispomos é muito mais eficaz do que alimentarmos a ilusão da necessidade em sermos competitivos.

Nessa competição insana não se visa nada além dela própria. Competimos pelo prazer em 'vencermos a luta de cada dia', ainda que nada nos seja acrescentado.

Devemos parar de dar atenção à mídia, aos profetas do apocalipse e aos representantes das corporações focadas na falta. Tanto da insegurança como da saúde.

Façamos a diferença! Quem sabe gerando menos lixo a partir de hoje?

Dia da Terra 2013: “estamos solapando nosso lar”, diz Ban Kim-moon
CLIPPINGO secretário-geral da ONU, Ban Kim-moon, advertiu nesta segunda-feira (22), o Dia Internacional da Terra, que o planeta está “em perigo” devido à mudança climática e à exploração “insustentável” dos recursos. “Temos que enfrentar a dura realidade que nosso planeta está em perigo. A mudança climática é um problema real e crescente”, afirmou Ban durante a abertura de um encontro sobre como alcançar a harmonia com a natureza.
Assim, o principal responsável da ONU denunciou que o ecossistema está sendo danificado “pela exploração insustentável dos recursos naturais frequentemente impulsionados pela cobiça”. Neste aspecto, Ban também advertiu que cada vez mais a natureza perde em diversidade, assim como as práticas de pesca comerciais e imprudentes estão ameaçando os peixes.
Em palavras do secretário-geral da ONU, “estamos solapando nosso único lar e nossa sobrevivência e, por isso, temos que passar a “honrar” à Terra”. Na celebração do Dia Internacional da Terra, que foi iniciada nos EUA nos anos 70 e que a ONU adotou em 2009 após um pedido da Bolívia, Ban também pediu responsabilidade coletiva para promover a harmonia com a natureza.
Segundo Ban, a prioridade geral das Nações Unidas é o desenvolvimento sustentável, já que é “o desafio mais importante que nosso mundo enfrenta”. Embora ainda haja muito a se fazer, Ban também destacou que cada vez mais pessoas e governos reconhecem este problema e destacou o trabalho de países latino-americanos, como a Bolívia e o Equador, que incluíram os direitos da natureza em suas constituições.
Por outro lado, o secretário-geral da ONU mostrou suas condolências aos afetados pelo terremoto que sacudiu a província chinesa de Sichuan neste último sábado e causou pelo menos 152 mortos e mais de 5,5 mil feridos. “Embora os desastres naturais sejam um problema grave e crescente, este dia comemorativo serve para lembrar que a Terra sustenta toda a vida”, acrescentou Ban, quem assegurou que a ONU proporcionará ajuda e apoio aos afetados pelo terremoto. (Fonte: Terra)
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