terça-feira, 30 de setembro de 2014

Plenitude!

 

Hoje fui ao parque próximo de onde moro. Parque das Frutas!

Compensando a pequena quantidade de pessoas que estava passeando ou caminhando pelo Parque, os passarinhos de todos os tamanhos e cores vinham buscar seu alimento nas árvores e no gramado, fazendo uma grande algazarra. Alguns passavam rente à lâmina d’água do pequeno lago, pegando algum peixinho, quem sabe…

O perfume das flores que chegaram brindando a Primavera tinha o fundo musical proporcionado pelas cigarras, bem como pelas pequenas quedas d’água com seu murmurar ritmado e mais agudo…

Há algum tempo não sentia o perfume da natureza tão intensamente… E quanta paz e plenitude

Os perfumes misturados, especialmente da grama recém-cortada com o das flores de muitas árvores, pareciam formados por vários componentes químicos que produziam “um perfume gordo e quente”…

Linda manhã!

Obs.: Não encontrei as fotos, antigas, que fiz do Parque. Quem quiser pode conhecer um pouco mais no Blog: Olhares de Indaiatuba.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

As vantagens que a economia de baixo carbono pode proporcionar

tendencias-desafios-emissoes-brasileiras-gases-efeito-estufa

foto em tendências-desafios-emissoes-brasileiras-gases-efeito-estufa 

Somos um país anacrônico, com toda certeza!

Estamos sempre falando em realizações e feitos “que nos enchem de orgulho”, e servem para demonstrar nossa enorme arrogância…

Novamente toma algumas manchetes a questão do aquecimento global, causado principalmente pela emissão de carbono.

Parece que as negociações comerciais, iniciadas pela ação pioneira promovida pelo ETHOS e BNDES, no ano passado (Nov/2013), estão dando resultado positivo.

Mesmo com o impacto que a crise hídrica vem causando, temos de considerar que a matriz energética do Brasil é uma grande vantagem competitiva.

Claro que devemos continuar a estimular a geração de energia de fontes alternativas, especialmente as proporcionadas pelo Sol (eólica e fotovoltaica). Acredito que tudo esteja acontecendo e de forma crescente, ainda que os incentivos para isso sejam poucos, além de política contrária e predatória.

Sobre nossa evolução é interessante conhecer o artigo em: “Tendências e desafios das emissões brasileiras de Gases de Efeito Estufa (GEE), de Tasso Azevedo.

Os sinais para que haja, realmente, uma efetiva sustentabilidade estão cada vez mais visiveis. Esperemos que para todos…

quarta-feira, 11 de junho de 2014

A nova modalidade de guerra

agua

 

Estamos falando da água! Esse elemento mineral, essencial à vida de todos os que estão neste “pequeno planeta azul” chegou ao máximo de sua exploração e descaso por parte dos humanos, principalemente. Nas palavra do ex-prefeito de Curitiba, Rafael Greca de Macedo, o Homem é o único animal que suja (defeca, em suas palavras) a água que precisa para beber.

Não há como rebater esse argumento! Numa rápida comparação entre os chamados “civilizados” e os nativos da região do Xingu, por exemplo, sobram exemplos do respeito que os nativos têm com a vida e com a água. há relatos de meninos, brincando no rio durante várias horas, deixarem o rio para, atrás de uma árvore ou numa pequena moita, deixarem a brincadeira em que estavam para urinar. A necessidade fisiológica era feita FORA DO RIO; preservando a qualidade da água que seria utilizada por outros. Não é admirável?

Com as várias mudanças de nosso clima, ao longo de todo globo, vemos excessos de chuvas ou perídos de estiagem mais longos do que o normal. Com essa situação é natual que haja, mesmo num país tão privilegiado pela natureza como o Brasil, crises de colapso hídrico com restições ao consumo ou crises causadas por enchentes que igualmente afetam tantas cidades brasileiras.

Recentemente vimos pelos meios de comunicação as discordâncias dos governadores dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo sobre os direitos de uso de água do Rio Paraíba. A cidade de São Pulo lançou mão de estoques de água que nunca foram utilizados anteriormente; a chamada “água morta” existente numa profundidade que requer tecnologia especial para sua utilização.

No artigo “Paraíba do Sul, um rio que desperta para sua importância”  é descortinado um pouco mais dessa realidade que vivemos neste momento. E revela algumas verdades, como a descrita na frase a seguir:

As cidades brasileiras estão, em sua maioria, de costas para seus rios. No Vale do Paraíba essa realidade começa a mudar e o rio assume a centralidade em um debate que vai além da simples distribuição de suas águas em partilhas políticas.

A Sociedade, de uma forma geral, é extremamente complacente com os dirigentes governamentais em relação à falta de ação para a manutenção e construção de infraestrutura necessária para a proteção dos mananciais, no impedimento de deixar dejetos serem livremente jogados nos rios, no uso racional da água, enfim.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Você tem 1 minuto para algo que, provavelmente, não lhe diz respeito?

Risco global da agua ao redor do mundo
Risco global de água ao redor do mundo.

Provável situação, daqui há pouco tempo:

Provavelmente vou tratar de algo totalmente desimportante para a grande maioria das pessoas. Também governantes, em especial os prefeitos das cidades brasileiras, essa questão é de pouca importância, mesmo num ano eleitoral como este em que estamos... A grande preocupação continua sendo as obras para a copa mundial de futebol e a redução dos R$ 0,20 nas passagens do transporte urbano.

O assunto que vou abordar é a ÁGUA. Elemento que, sabemos pelos estudos da biologia, da química, da física, da medicina, da economia, etc., ser essencial para a vida! Talvez por não ser tema de novelas, nem de outros folhetins que inundam a mídia, muito poucas pessoas se deem ao trabalho de ler e, principalmente, pensar sobre essa questão.

Quase todos acreditam que alguém irá tomar as providências necessárias, não ficando nada por fazer por parte de qualquer indivíduo. Muito menos dele!

O assunto ao qual me refiro é, nada mais nada menos, do que a nossa singela ÁGUA!

Sobre as mudanças climáticas

A mídia tem feito vários documentários acerca do aquecimento global. Noticia, fartamente, as questões que foram debatidas e geraram o famoso “Protocolo de Kioto”, provavelmente esquecido por todos. Especialmente pelos responsáveis em cumprir com os termos consignados em documento público.

Nenhuma dúvida quanto ao momento em que vivemos. Realmente estamos passando por uma séria mudança climática, sem precedentes nos últimos anos. Quantos anos? A partir de quando começamos, de fato, a medir e a registrar as temperaturas e as variações climáticas? Não temos muitas referências sobre isso. A maioria das pesquisas ainda se baseia em dados obtidos de árvores milenares, bem como das bolhas de ar formadas em pedaços de gelo, extraídos de grande profundidade...

Ou seja: cientificamente, dentro do que essa palavra encerra, nenhuma informação temos que possam justificar as declarações espalhadas pela mídia, com base em “declarações” de “cientistas” e de outros guindados à condição de especialistas.

Pode parecer paradoxal. O suposto aquecimento global, causado pelo efeito estufa, irá gerar um resfriamento tão grande da Terra que nos colocará – provavelmente – numa nova era glacial. Para essa conclusão basta um pouco de reflexão, pura e simples!

O que podemos fazer?

Em nossa condição de meros humanos neste complexo sistema que contém a Terra, como planeta, resta muito pouco a fazer.

Só que o que podemos fazer é muito importante para que passemos, sem grande desconforto, esses momentos mais agudos que a condição climática causa. Nesse sentido, sugiro que sejam analisados os seguintes aspectos:
a) Rever constantemente o consumo de água em sua casa, observando possíveis vazamentos ou perdas desnecessárias de água, se houver mudança de padrão;
b) Baixar a quantidade média de consumo dos últimos meses. Valorizar cada litro d´água despendido em sua residência ou local de trabalho;
c) Acompanhar – junto às autoridades de seu município – os trabalhos de captação e potabilização da água destinada ao consumo. Incentivar junto a prefeitos e vereadores campanhas no sentido de economizar água e acompanhamento junto aos grandes consumidores (indústrias, escolas, hospitais, etc. em especial);
d) Outras ações compatíveis com a região onde você mora.

Algumas informações

No artigo: “As projeções sobre o futuro da água” há uma análise muito detalhada sobre esse recurso natural, bem como a forma de precifica-lo. Não tenha dúvida de que se os prefeitos da cidade não fazem nada para gerir o consumo e prolonga-lo ao longo do tempo é por estarem de olho nas possibilidades de ganho com o aumento do preço a ser cobrado. Falta de caráter e de ética são muito comuns nas esferas da gestão pública. E como a grande maioria das pessoas é ignorante acaba achando uma “boa ideia” o aumento proposto pelos interessados em amealhar, um pouco mais, os escassos recursos da população. É uma forma de “roubo oficial”!

Muitos conhecem a música feita sobre o Rio Piracicaba, de Sérgio Reis, que tem a seguinte letra:
O rio de Piracicaba vai jogar água pra fora
Quando chegar a água dos olhos de alguém que choraLa na rua onde eu moro só existe uma nascente
A nascente dos meus olhos já formou água corrente
Pertinho da minha casa já formou uma lagoa
com a lágrima dos meus olhos por causa de uma pessoaO rio de Piracicaba vai jogar água pra fora
Quando chegar a água dos olhos de alguém que choraEu quero apanhar uma rosa, minha mão já não alcança
eu choro desesperado igualzinho a uma criança
duvido alguém que não chore pela dor de uma saudade
quero ver quem que não chora quando amar de verdade.O rio de Piracicaba vai jogar água pra fora
Quando chegar a água dos olhos de alguém que choraQuando chegar a água dos olhos de alguém que choraQuando chegar a água dos olhos de alguém que chora.
Pois bem. Esse Rio está se transformando em nova atração turística. Não por conta de suas águas ou de sua antiga e famosa quantidade de peixes. O motivo é por conta da seca, conforme a manchete do Globo: “Seca vira atração turística e grupo entra com 3 carros em leito de rio”.

E agora? Já dá para prestar um pouco mais de atenção para a condição da água? Quais as medidas que você irá adotar?

Afinal, cada um de nós é responsável nesse processo de solução...
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