terça-feira, 19 de março de 2013

O quê podemos fazer com o Lixo?

Lixo! Simplesmente jogá-lo na certeza de que alguém irá recolhê-lo e depositá-lo em um local adequado... (somos ingênuos?)

Essa é uma questão ambiental extremamente séria. Os homens são campeões na geração de lixo. Que despejam em qualquer local, sem grandes preocupações com o seu ambiente.

As consequências são vistas periodicamente nos noticiários: enchentes, desabamentos de encostas, doenças (melhor dizer pragas urbanas), etc.

Já faz algum tempo que divulgo os trabalhos e realizações feitas pela "CLINICA DE ENGENHARIA-Lorena-SP. - STAR FINE INDÚSTRIA DE RECICLAGEM E COMÉRCIO LTDA. -Tanguá-RJ".

Só que nada acontece... As pessoas, a sociedade civil e as autoridades públicas parecem grandes peixes presos em aquários pequenos... Só sabem abrir a boca, ter um olho bem aberto e fixo em lugar algum, e, de vez em quando, soltar bolhas de ar...

Vejam o que está acontecendo, de fato, na Europa, que já viveu a iminência de ver tudo destruído, pela falta de atenção mínima ao meio ambiente. Essa informação recebi do amigo Celso Giampá, profissional dedicado a dar a solução adequada ao lixo que geramos.

Gestão de resíduos sólidos na União Europeia rende 1% do PIB do bloco
19/3/2013 - 10h07 
por Vinícius Lisboa, da Agência Brasil
n32 300x199 Gestão de resíduos sólidos na União Europeia rende 1% do PIB do bloco
Belo Horizonte - A gestão de resíduos sólidos na União Europeia criou um mercado que emprega 2 milhões de pessoas e rende 145 bilhões de euros por ano, disse ontem (18) a engenheira portuguesa Rosa Novaes, formadora em gestão de resíduos, no 4º Seminário Internacional de Engenharia em Saúde Pública. O rendimento chega ao equivalente a 1% do PIB do bloco, que é formado por 27 países.
De acordo com Rosa, quando as metas pretendidas pela comunidade europeia forem atingidas, o número de empregos gerados deve aumentar para 2,4 milhões, com rendimento de 200 bilhões de euros por ano. “Com o crescimento do mercado, as pessoas que trabalham com lixo passaram a ser vistas como muito importantes para o meio ambiente. Houve uma dignificação dessas carreiras”, disse Rosa.
Para cumprirem as metas do bloco, os países investiram em técnicas distintas.
No caso português, diz Rosa, o trabalho começou em 1995, quando o país, de 10 milhões de habitantes, tinha 365 lixões, problema que foi resolvido em cinco anos.
Em 2011, 58% do lixo português foi para aterros sanitários, proporção que deve cair para 45% nos números de 2012, graças à inauguração de mais dez estações de valorização dos detritos orgânicos.
A política portuguesa, segundo Rosa, se baseia primeiro na redução do lixo, com a conscientização da população e a fiscalização dos produtores de embalagens. Em segundo lugar, aparecem a reutilização e a valorização dos resíduos, possibilitada pela coleta seletiva e a reciclagem. Outros tipos de valorização são a geração do biogás e a produção de adubo orgânico.
Fazem parte da União Europeia: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia e Suécia.

Um comentário:

  1. O lixo é recurso. Não é um problema, mas uma solução. Mas parece que isso não é percebido.

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