quarta-feira, 1 de maio de 2013
Casa com fachada de algas produz energia, calor e biogás
A impressão que tenho é que as hipermegascorporações devem estar ficando preocupadas com o andar da carruagem. Daqui a pouco elas ficarão fora do enorme monopólio que criaram nos últimos 120 anos...
Apesar de não ter fotos da casa de algas, o texto é muito claro sobre a forma como estão conseguindo gerar energia. De qualquer forma coloco uma imagem divulgada pela Uol.
Casa com fachada de algas produz energia, calor e biogás:
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Um enorme raio luminoso de esperança para o clima
Refiro-me, por exemplo, à questão das fontes de energia. Como podemos aceitar que, com tamanho avanço tecnológico que a humanidade presenciou nos últimos 150 ou 200 anos ainda não tenhamos encontrado uma solução para a geração de energia limpa e barata?
Claro que muitas vezes - é nisso que acredito - jovens (ou nem tão jovens assim) pesquisadores, cientistas, etc. já esbarraram ou mesmo conseguiram, dominar alguma forma de geração de energia. Só que no mundo em que vivemos, qualquer ameaça, por mais ténue que seja deve ser 'eliminada'.
Se desejar conhecer um pouco mais sobre essas 'possibilidades', pesquise sobre Tesla (trecho de um blog: Tesla morreu sozinho e esquecido,porque sua forma de energia limpa e barata podia arruinar os lucros de grandes empresas que investiram bilhões em construções de hidroelétrica movidas a carvão) ou Mesmer que fez importantes descobertas na área do magnetismo. Bem, são apenas alguns exemplos. Há muitos outros, como Faraday, por exemplo, que abriu importantes portas aos novos cientistas... Felizmente há sempre um novo "descobridor" nascendo pelo mundo e, um dia, haveremos de conquistar nossa libertação das corporações...
Bem, parece que estamos tendo, agora, uma oportunidade de grande envergadura... Países estão se dedicando ao entendimento de como podem gerar e aproveitar-se da energia LIMPA e BARATA. É o caso da China, que vem se dedicando a investir grandes somas nas pesquisas e aplicativos com base na energia gerada pela radiação solar.
Para saber mais leia e, se for ocaso, aceite o convite para participar: Um enorme raio luminoso de esperança para o clima
domingo, 8 de julho de 2012
Documento final da Rio+20 defende o extermínio da raça humana
Já se passaram alguns dias e, pelo jeito, ninguém levou muito a sério a recomendação apresentada nesse documento. O de extinguir a raça humana para salvação do planeta!
Ainda bem! Temos mais uma chance de - juntos - encontrarmos os meios de sobrevivermos às catástrofes que geramos. Mais ainda: juntos poderemos encontra a forma de vida mais adequada para que tudo ocorra em perfeito e harmonioso equilíbrio.
Claro que temos de encontrar soluções práticas para a tal da "sustentabilidade" que, atualmente, não passa de um slogan apresentado pelas grandes corporações como "suas políticas" para forçar às demais a sacrificarem seus ganhos adotando as caras soluções vendidas pelas próprias corporações.
E que de nada adiantam para o ambiente e para a vida!
Quem tiver alguma ideia sobre o quê fazer para proporcionar sustentabilidade pode nos enviar. colecionaremos e daremos a necessária divulgação para que haja alguma aplicação das mesmas. Vamos replicar os êxitos alcançados.
O documento citado está no seguinte endereço: Documento final da Rio+20 defende o extermínio da raça humana
sábado, 16 de junho de 2012
Melhorando o cheiro do lixo das cidades
Uma boa notícia para o meio ambiente!
O jornal “O Estado de São Paulo” traz a matéria sobre a instalação de “estação de lixo sem cheiro”, inaugurada nesta semana, e que conta com tecnologia para processar o lixo sem odor ou ruído, principalmente.
A Usina tem capacidade para processar “550 viagens de caminhões do lixo produzido por cerca de 7 milhões de pessoas”.
Em semana de Rio +20 é uma notícia fantástica para todos os habitantes da cidade de São Paulo e de todas as demais cidades…
São investimentos dessa natureza que irão beneficiar todas as pessoas, diminuindo focos de doenças e melhorando as condições do ambiente!
sábado, 17 de março de 2012
Desastre anunciado há quase 30 anos - Três Passos vive 'operação de guerra'
Há quase 30 anos venho dizendo, repetidamente e sempre que tenho oportunidade, de dizer que:
Apesar de haver terras extremamente áridas no Nordeste brasileiro sabe-se que sob o solo da região há um enorme aquífero que poderia ser melhor estudado para uso e riqueza da região. Isso não acontece por ignorância e/ou interesse dos políticos e por aqueles que detém o poder de vida e morte, há muitos anos...
O Prefeito de Três Passos declara estar numa "operação de guerra" que fará com que o "município, em função da despesa de mais de R$ 500 mil mensais que tem para levar água, todos os dias, para 350 famílias da zona rural".
Desastre anunciado...
Arrogância, ganância e ignorância cristalizadas no poder político do Estado só podia gerar isso. Como a população nasceu nas mesmas bases dessa ignorância não era possível partir delas qualquer ato que mitigasse as mazelas geradas pelos governantes inconsequentes.
Afinal, o Estado gerava riquezas constantes (veja matéria sobre esse tema em Seca derruba safra e PIB gaúchos), e era suficiente para deixar todos acomodados com os danos causados ao ambiente.
Vi muitas empresas enriquecerem e empobrecerem. A riqueza financeira momentânea não é suficiente para cobrir a miséria econômica. Nunca devemos permitir que o lucro de caixa seja o único objetivo a ser alcançado. Sustentabilidade tem a ver com continuidade e lucro econômico...
Infelizmente poucos empresários (e governantes) sabem distinguir a diferença.
"Ih cara... foi mal hem..."
Parece coisa de grande parte dos jovens de hoje... Inconsequentes, despreparados, arrogantes e, claro, totalmente irresponsáveis.
A atitude da empresa americana, bem como de algumas de nossas "autoridades" mostra que teremos poucas chances em melhorar (ou pelo menos mantermos inalteradas) a situação ambiental.
A busca incessante por riqueza financeira (economicamente geramos miséria) e sucesso a qualquer preço tem cegado executivos e as pessoas que estão em altos postos das empresas públicas e do próprio governo.
A divulgação de que a Chevron esta "enfrentando uma multa de quase R$ 200 milhões pelo vazamento de novembro de 2011 e deverá ter uma nova multa" em nada melhora a situação. Sobre isso temos as seguintes dúvidas:
- Qual a base para a aplicação da multa?
- Das multas semelhantes, aplicadas nos últimos anos, quanto foi efetivamente recebido?
- Qual o destino dos recursos dessas multas?
- Se a Chevron, que causou o dano ambiental ao final de 2011 e recebeu, por isso uma multa, e continuou a fazer o mesmo trabalho quem é o responsável? É um prazo muito curto para que houvesse a condição do pagamento da multa imposta e, principalmente, a observação de dispositivos de segurança implementados, na realização de operação assemelhada.
- Quantas empresas estão em situação semelhante? Colocando em risco o ambiente e a vida?
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
As boas notícias (ainda que possam não ser notícias de interesse amplo…)
As palavras ganham força quando são usados massivamente em cada época.
Sem dúvida uma dessas palavras têm sido SUSTENTABILIDADE. Todos os programas de governo e de corporações passam, necessariamente pela chancela de serem Sustentáveis.
Este vídeo promovido pelo programa Cidades Sustentáveis apresenta de forma simples e muito objetiva do que é que se está falando.
Trata-se de uma aula de cidadania e de bom senso (quem se lembra o que é bom senso? Pois é; pelo jeito ainda não desapareceu, não…).
Ações sustentáveis são as que garantirão à nossa vida mais alegria, mais saúde e – claro – uma grande oportunidade de continuidade evolutiva…
vejam o vídeo e opinem…
Sem dúvida trata-se de uma ótima notícia que merece ser conhecida e divulgada. Faça sua parte…
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Cadê o Nióbio que ‘tava’ aqui? “Alguém” levou…
Nesta imagem percebe-se uma das aplicações do NIÓBIO, para supercondutores. esta imagem foi obtida no Blog JB|WIKI, cuja matéria também merece ser lida.
Minha intenção ao postar esse tipo de assunto é para que haja um despertar crescente do povo brasileiro. Sim; do povo brasileiro, já que os políticos brasileiros e as mega empresas internacionais já o conhecem há um bom tempo e sabem a forma de adquirir esse precioso minério de forma bem acessível, se é que podem entender do que falo…
Sempre que coloco esse tipo de tema tenho a esperança de ver que alguém fez um comentário… Será que minha expectativa é muito elevada?
Quem sabe algum dia, não é mesmo?
Tomara que ainda tenhamos “esse dia” em algum dia…
Floresta privatizada em Rondônia esconde nióbio, o mineral mais estratégico e raro no mundo.
Matéria produzida por Nelson Townes e publicada no portal www.noticiaro.com. (Postado em Porto Velho, Rondônia, em 6/3/2011, domingo, às 18h06 GMT -4)
Com o início da Era Espacial, aumentou muito o interesse pelo nióbio brasileiro, o mais leve dos metais refratários. Ligas de nióbio, como Nb-Ti, Nb-Zr, Nb-Ta-Zr, foram desenvolvidas para utilização nas indústrias espacial e nuclear.
Bem que o governador de Rondônia, o médico Confúcio Moura, ficou meditando sobre o interesse da China por este Estado da Amazônia. As primeiras delegações estrangeiras que ele recebeu na Capital, Porto Velho, após tomar posse como novo governador foram de chineses. Primeiro veio um grupo de empresários , logo seguidos pela visita do próprio embaixador da China no Brasil, Qiuiu Xiaoqi e da embaixatriz Liu Min.
Os chineses não definiram, nas palavras do governador, o que lhes interessa em Rondônia. Mas, é possível que a palavra “nióbio” tenha sido pronunciada durante as conversações.
Confúcio Moura comentaria após as visitas partirem que “algo de sintomático paira no ar” e fez uma visita à Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais em Rondônia (CPRM) para saber de suas atividades no Estado.
Oficialmente, o governador nunca se referiu ao nióbio como um dos temas das conversas com os chineses. Mas, o súbito interesse do médico governador por geologia gerou comentários.
Seria ingenuidade descartar o nióbio dos motivos que levariam os chineses a viajar do outro lado do planeta para Rondônia. Este é um dos Estados da Amazônia que tem esse minério estratégico de largo uso em engenharia civil e militar de alta tecnologia. A China não tem nióbio e importa do Brasil 100 por cento do que usa.
O problema é que as jazidas atualmente conhecidas em Rondônia estão localizadas na Floresta Nacional (Flona) do Jamari, por onde o governo petista de Lula começou a “vender” a Amazônia para particulares (são concessões com prazo de 60 anos.)
O então presidente dos Estados Unidos, George Bush, fez uma visita ao Brasil e abraçou o presidente Lula quando o Brasil decidiu leiloar a Amazônia.
Os particulares vencedores do leilão da floresta, historicamente, acabam se consorciando a estrangeiros, e riquezas da bio e geodiversidades de Rondônia poderão continuar a migrar para o Exterior, restando migalhas para o povo rondoniense.
Ninguém está duvidando da boa intenção dos empresários chineses e, se de fato é o nióbio que atrai sua atenção para Rondônia, o Estado pode estar nas vésperas de realizar uma parceria comercial e reverter uma história de empobrecimento causada pela má administração de suas riquezas naturais.
O nióbio, hoje, representa o que foi a borracha há um século para o desenvolvimento industrial das potências mundiais da época. O Brasil, que tem o monopólio mundial da produção desse minério estratégico e vive um Ciclo do Nióbio, está, no entanto, repetindo erros ocorridos durante o Ciclo da Borracha na Amazônia entre os séculos 19 e 20.
Por exemplo, embora seja o maior produtor do mundo, o Brasil deixa que o preço do minério seja ditado pelos estrangeiros que o compram (como acontecia no Ciclo da Borracha.)
O nióbio (Nb) é elemento metálico de mais baixa concentração na crosta terrestre, pois aparece apenas na proporção de 24 partes por milhão.
Quase anônimo, entrou na lista dos "novos metais nobres" por suas multiplicas utilidades nas recentes “tecnologias de ponta”. Praticamente só existe no Brasil (que tem entre 96 a 97 por cento das jazidas.
O nióbio é usado principalmente para a fabricação de ligas ferro-nióbio, de elevados índices de elasticidade e alta resistência a choques, usadas na construção pontes, dutos, locomotivas, turbinas para aviões etc.
Por ter propriedades refratárias e resistir à corrosão, o nióbio é também usado para a fabricação de superligas, à base de níquel (Ni ) e, ou de cobalto (Co), para a indústria aeroespacial (turbinas a gás, canalizações etc.), e construção de reatores nucleares e respectivos aparelhos de troca de calor.
Na década de 1950, com o início da corrida espacial, aumentou muito o interesse pelo nióbio, o mais leve dos metais refratários. Ligas de nióbio, como Nb-Ti, Nb-Zr, Nb-Ta-Zr, foram desenvolvidas para utilização nas indústrias espacial e nuclear, e também para fins relacionados à supercondutividade. Os tomógrafos de ressonância magnética para diagnóstico por imagem, utilizam magnetos supercondutores feitos com a liga NbTi.
Com o nióbio são feitas desde ligas supracondutoras de eletricidade a lentes óticas. Tudo o que os chineses estão fazendo, desenvolvendo-se como potência tecnológica, industrial e econômica.
“O nióbio otimiza o uso do aço na indústria de aviação, petrolífera e automobilística”, explica a jornalista Danielle Nogueira, em artigo no site Infoglobo.
Em países desenvolvidos, são usados de oitenta gramas a cem gramas de nióbio por tonelada de aço. “Isso deixa o carro mais leve e econômico”. Na China, são usadas apenas 25 gramas em média de nióbio por tonelada.
Analistas dizem que no mercado asiático estão as chances de expansão das exportações – e utilização do minério. O Japão também importa 100 por cento do nióbio do Brasil. No Ocidente, os Estados Unidos importam 80 por cento e a Comunidade Econômica Europeia, 100.
O diretor de assuntos minerários do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Marcelo Ribeiro Tunes, citado por Danielle Nogueira, disse que “boa parte do potencial de expansão de nossas exportações de nióbio está na China.”
“Em 2010, a receita com vendas externas de nióbio foi de US$ 1,5 bilhão. Foi o terceiro item da pauta de exportações minerais, atrás de minério de ferro e ouro. As duas empresas que atuam no setor no Brasil são a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, do grupo Moreira Sales e dona da mina de Araxá (MG), e a Anglo American, proprietária da mina de Catalão (GO.)”
É provável, portanto, que o principal interesse dos chineses por Rondônia seja exatamente o nióbio escondido no sub solo do Estado, em números ainda não bem conhecidos, especialmente em terras que podem ser compradas ainda que indiretamente por estrangeiros.
Até o momento, segundo o Mapa Geológico de Rondônia feito pelo CPRM, foram descobertas jazidas desse minério na região da Floresta Nacional (Flona) do Jamari.
A área tem mais de 220 mil hectares de extensão, localizada a 110 km de Porto Velho, atinge os municípios de Itapuã do Oeste, Cujubim e Candeias do Jamari. Além da enorme quantidade de madeira e água, o subsolo da floresta a ser leiloada é rico, além de nióbio, de estanho, ouro, topázio e outros minerais.
As jazidas de Araxá (MG) e Catalão (GO) eram consideradas as maiores do mundo até serem descobertas as da Amazônia.
As jazidas de Rondônia são as menores da Amazônia, mas há ainda muito a ser investigado. Na região do Morro dos Seis Lagos, município de São Gabriel da Cachoeira (AM), encontrou-se o maior depósito de nióbio do mundo, que suplanta em quantidade de minério, as jazidas de Araxá (MG) e Catalão (GO), antes detentoras de 86% das reservas mundiais.
Por que os chineses desembarcaram em Rondônia – se um de seus supostos interesses, o mais óbvio, seriam negócios com nióbio, embora existam poucas jazidas aqui? Porque o minério estratégico está na Floresta Nacional do Jamari, que o governo petista de Lula escolheu, em 2006, através da então ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.para iniciar a privatização da floresta.
Não seria surpresa se os chineses resolvessem, de alguma forma, em participar do leilão da Flona do Jamari. Em outras áreas, como em Roraima, onde se supõe existir uma reserva de nióbio maior do que todas as conhecidas no país, é mais difícil extrair o minério porque ele está, em princípio, preservado e inalienável por pertencer ao território indígena da Raposa do Sol. A venda de florestas em Rondônia abre caminho para a exploração de sua biogeodiversidade por estrangeiros.
O plano do governo federal é dividir a Flona do Jamari em três grandes áreas (17 mil, 33 mil e 46 mil hectares) e usa-la como modelo, concedendo o direito de exploração à grandes empresas com o discurso de que preservariam melhor o meio ambiente.
Das oito empresas que se inscreveram para entrar na disputa, não há nenhuma das pequenas e médias madeireiras que já atuam na região há vários anos.
A privatização da floresta tem sofrido embargos judiciais. E o senador Pedro Simon (PMDB/RS) declarou na época que a proposta que trata a concessão de florestas públicas, transformada na Lei 11.284 em março de 2006, "foi no mínimo, uma das mais discutíveis que já transitaram no Congresso Nacional, além de ter sido aprovada sem o necessário aprofundamento do debate."
O interesse das potências estrangeiras pelas riquezas naturais brasileiras é antigo. Os brasileiros prestaram mais atenção ao nióbio em 2010, quando o site Wikileaks disse que o governo americano incluiu as minas de nióbio de Araxá (MG) e Catalão (GO) no mapa de áreas estratégicas para os EUA. O mapa certamente inclui agora as grandes jazidas dos Estados do Amazonas e Roraima e o pouco conhecido potencial de Rondônia.
Frequentemente a CPRM e o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) são acusados de sub avaliar o tamanho das jazidas, das reservas.
Ainda assim, considerando-se válidas as estimativas da CPRM, o Brasil seria o dono de um superdepósito de nióbio, com 2,9 bilhões de toneladas de minérios, a 2,81% de óxido de nióbio, o que representaria 81,4 milhões de toneladas de óxido de nióbio contido, nada menos do que 14 vezes as atuais reservas existentes no planeta Terra, incluindo aquelas já conhecidas no subsolo do país.
Os minérios de nióbio acumulados no "Carbonatito dos Seis Lagos" (AM), somados às reservas medidas e indicadas de Goiás, Minas Gerais e do próprio estado do Amazonas, passariam a representar 99,4% das reservas mundiais.
O nióbio, portanto, é um minério essencialmente nacional, essencialmente brasileiro, mas quem fixa os preços é a "London Metal Exchange - LME", de Londres.
O contra-almirante reformado Roberto Gama e Silva, sugeriu, na condição de presidente do Partido Nacionalista Democrático (PND), a criação pelo governo do Brasil da Organização dos Produtores e Exportadores de Nióbio (OPEN), nos moldes da Organização dos Produtores de Petróleo (OPEP), a fim de retirar da "London Metal Exchange (LME) o poder de determinar os preços de comercialização de todos os produtos que contenham o nióbio.
A LME fixa, para exportação, preços mais baixos do que os cobrados nas jazidas.
“Evidente que as posições do Brasil, no novo organismo, seriam preenchidas com agentes governamentais que, não só batalhariam para elevar os preços dos produtos que contém o nióbio, mas, ainda, fixariam as quotas desses materiais destinadas à exportação” – diz Silva.
De qualquer forma, em 2010, a receita com vendas externas de nióbio foi de US$ 1,5 bilhão. Foi o terceiro item da pauta de exportações minerais, atrás de minério de ferro e ouro.
Num encontro com jornalistas, realizado em 7 de fevereiro, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que um novo marco regulatório da mineração no Brasil será encaminhado ao Congresso ainda no primeiro semestre deste ano.
Lobão disse que serão encaminhados três projetos independentes: um que trata das regras de exploração do minério, outro que cria a agência reguladora do setor e um terceiro que trata exclusivamente dos royalties.
Segundo Lobão, o Brasil tem hoje um dos menores royalties do mundo. “Nós cobramos no Brasil talvez o royalty mais baixo do mundo. A Austrália e países da África chegam a cobrar 10% e o Brasil apenas 2% ".
Aquíferos no Brasil
Esta foto foi extraída do Blog que trata de questões ambientais, dentre outros assuntos, revela a descoberta desse aquífero, baseado na pesquisa da Universidade Federal do Pará, conforme noticiado pelo Último Segundo.
As notícias, sem dúvida importantes, devem nos levar a uma profunda reflexão sobre a forma como temos tratado desse bem, especialmente nos últimos 150 / 200 anos.
A ocorrência das secas em várias regiões do globo, bem como em algumas das regiões brasileiras fora das áreas mais castigadas pela seca (caso do Nordeste e parte do Centro Oeste). Temos crise hídrica no Rio Grande do Sul, no Paraná e em São Paulo.
Cito esses três estados apenas, já que não conheço mais profundamente essa questão em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina (só para aumentar um pouco a lista de regiões críticas).
Os links estão apresentados. Se alguém quiser conhecer um pouco mais e dar mais uma chance à vida, está é uma das oportunidades que nos são apresentadas.
Reflita, também, sobre as reações que descobertas dessa natureza podem despertar naqueles que vivem em regiões de seca…
sábado, 23 de abril de 2011
ATENÇÃO: ÁGUA!!!
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EM ALGUNS LUGARES, ELA JÁ NÃO EXISTE MAIS...