sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Expectativas para 2010


É sempre com grande esperança que iníciamos um novo ano. Neste ano de 2010 não há porquê sermos diferentes.


Sempre temos esperança! A minha é que comecemos a ter maior consciência quanto à necessidade de iniciarmos ações sustentáveis para nossas vidas terem continuidade. Para isso será importante tomarmos ciência de algumas questões, tais como:

a) Não há mais possibilidade de responsabilizarmos governos e governantes na adoção de ações ou planos de redução de emissores poluentes;

b) As empresas (na realidade as corporações) somente modificarão seus processos se houver uma manifestação clara dos agentes de consumo. Enquanto tiverem ganhos com suas ações – ainda que danosas – eles continuarão a produzir sem qualquer preocupação com o ambiente;

c) Aguardar que o vizinho inicie alguma ação é uma atitude cômoda e sem nenhuma validade efetiva. A ação deve começar conosco, cada um de nós é responsável pelo que faz;

d) Copenhague mostrou que vivemos na idade das trevas, sem que haja a possibilidade de haver geração de energias limpas. Ainda somos escravos das gigantes do petróleo e das grandes produtoras de energia elétrica;

e) É da responsabilidade de cada um, e não do governo (seja qual for ou de onde for), as diretrizes para o mundo que desejamos ter. Delegarmos a terceiros o nosso destino é um suicídio.

Creio que essas questões correspondem ao maior legado que tivemos com a decepcionante experiência de Copenhague. Descobrimos que mesmo aqueles governantes de países poderosos tornaram-se fracos, impotentes, diante da ganância pragmática.

Por todos os meios de comunicação tomamos conhecimento, em declarações do próprio Secretário Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que “a agenda da cúpula de Copenhague e da ‘fraude da mudança climática’ é a imposição de um governo global e o fim da soberania nacional”.

Sobre a intenção em ser criado um Imposto Global sobre transações financeiras e um imposto direto sobre o PIB, o Secretário disse, em entrevista ao Los Angeles Times: “Nós estabeleceremos uma estrutura de governança global para monitorar e gerenciar a implementação disso.

Nós precisamos ter um forte, e robusto, acordo de vinculação política que terá um efeito operacional imediato. Isso não vai ser uma declaração política, apenas por uma questão de declaração. Isso vai ser um acordo de vinculação política, o qual levará a um tratado legalmente obrigatório no próximo ano.” Conforme declarou a Bruce Wallace, do The Times, acrescentando que um tratado formal seria assinado pela metade de 2010.

Por isso não há como culpar-se, simplesmente aos EUA (e Obama), ou a China ou qualquer outra nação. Até porque todas têm a mesma responsabilidade e culpa neste caso, quando os governantes estão mais interessados nas cifras dos pretensos programas de redução do efeito estufa da mudança climática. Tudo faz parte de uma grande encenação para decorrido um pequeno lapso de tempo, e após vários cataclismos naturais, todos aplaudirem o acordo que já foi gestado.

E assim caminha esta humanidade. Sem coragem, ainda, de tomar o destino em suas próprias mãos...

Sua opinião sobre o resultado desse encontro em Copenhague é importante. Faça a diferença e comente.

Antonio Carlos

2 comentários:

  1. Antônio,

    Não quero dar uma de fanático religioso, mas concordo qdo dizem que há lideranças já tramando o bote final sobre a liberdade e para acabar com essa brincadeirinha de mau-gosto chamada democracia. Nunca houve nem haverá!!

    O Governo da Nova Ordem, predito numa nota de 1 dólar já está aí, prontinho pra sair do forno. Quando chegar, será o fim, será a escravidão total, o fim do direito legítimo a qualquer tipo de liberdade. Todos os exércitos serão um só, e não haverá mais quem possa defender a Natureza, a não ser por seu próprio sangue!!

    Abçs e que tenhamos ainda algum tempo de ilusão nessa m... de democracia!!

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  2. Caro Ebrael,
    Também não sou nenhum fanático religioso. E entendo muito bem a questão que você está comentando.
    Apesar de buscar dar às minhas palavras um tom de esperança esta cada vez mais difícil acreditar que haverá alguma mudança nas pessoas. Elas já estão escravisadas. E o Exército já é um só. As briguinhas que ocorrem no mundo servem apenas para teste de armas...
    Por uma democracia bem melhor do que essa que está por aí Sócrates preferiu o suícidio...

    Obrigado por seu comentário. Abraços do

    Antonio Carlos

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